"Lucy", a mulher que usa 100% do cérebro
"Lucy" é um filme de 2014, baseado no mito de que usamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral. Eu estava querendo vê-lo já havia algum tempo. Tive a oportunidade de assisti-lo recentemente e foi uma pequena decepção.
O filme, estrelado por Scarlett Johansson, tem uma premiça muito boa: Uma pessoa que consegue usar 100% do cérebro. Ele começou muito bem, uma garota que vai para o exterior tentando uma carreira de modelo, conhece um cara, é traída e acaba virando mula (carrega drogas no corpo) de uma nova droga. Até ai, o filme estava muito bacana, até que acontece algo que na minha opinião transformou o filme numa grande galhofa: o momento em que ela é espancada e o saquinho da droga rasga e entra em contato com o corpo dela. Na hora que ela começa a subir nas paredes e logo em seguida está no teto, comecei a perceber que o filme não era o que eu imaginava.
O filme se parece muito com uma história em quadrinhos, tem a heroina, o mentor (Morgan Freeman), têm vilões, que nesse filme são vários asiáticos traficantes que sempre estão em todos os lugares, e é claro, têm super poderes. Nunca pensei que se o ser humano usasse toda a capacidade do cérebro, ele se tornaria uma mistura de professor Xavier com Jean Grey.
Uma outra coisa que me incomodou, foi a motivação do personagem, tudo levou a crer que seria um típico filme de vingança, mas derrepente ela já não queria mais se vingar. Ela decide que o que realmente quer é acessar 100% do cérebro e dividir todo esse conhecimento com o mundo.
O filme termina com ela chegando aos 100% e passando o conhecimento que ela adquiriu para o Morgan Freeman, se transformando num pendrive. Isso mesmo, num pendrive.
Se você desligar o senso de descrença, o filme é até divertido, porém, muita coisa não fez sentido pra mim. Talvez eu é que não tenha entendido por usar apenas 10% do meu cérebro.
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